Imagem:http://mundodadanca1.blogspot.com/2010/10/danca-das-sombras.html |
Aprecio os tipos humanos! Aqueles
cuja consciência beira a loucura e seus gritos se confundem com os gemidos da
noite.
A plasticidade de suas almas, que é a dimensão única de seus universos
desconhecidos, pleiteia o risco de descortinar suas faces para os arquétipos
humanos normais. Sim, a humanidade está cheia e cansada destes tipos e eu, como
parte desse estopim de mentiras, também estou arruinada por essa normalidade
revestida pela orgulhosa sanidade!
A questão maior é que não conseguimos conviver muito tempo com a
mesmice das coisas - o que aparentemente se diz normal -, somos acostumados a
enxergar uma anormalidade que não passa de um equívoco de humanos. A normalidade
de que falo, desses meus tipos preferidos de loucos, é a que concebe o mundo
como sendo a maior mágica e descoberta do homem; a que, de tão íntegra, é a
mais humana das loucuras.
A convivência com esse tipo de loucura acaba arruinando a liberdade, o
respeito mútuo e o cuidado obsessivo. Quem de nós não nos revoltamos quando
somos relegados a um segundo ou terceiro plano? Poderíamos falar em egoísmo,
avareza, hipocrisia, mas eu, por ora, não julgaria assim. Falo de uma
necessidade maior, ou puramente de necessidade. Essa inquietação por uma
atenção desmedida, carinho de todos os dias e preocupação constante são o que
trazem para nós as armadilhas do rancor e das traições mais absurdas.
Humanos em si e nas loucuras suas e dos outros. A absorção da camada
superficial e latente, muitas vezes não permeia a insanidade que se aninha no
mais profundo de seus eus. A isto eu não conceberia somente como desregrados,
mas diria que suas vidas são tão insuficientes quanto o esmiuçar de suas almas.
A esse fantoche de súbitas aparições nessa dimensão, por certo
superior, como dizem os espíritas, que se deixam levar pela inundação de suas
lágrimas em dias nebulosos, tenho o prazer de apresentar a sublime dor humana
que conheço tão bem quanto suas almas banhadas pelas palavras mais banais:
existir!
Este verbo ambíguo, de teor suave e sabor encorpado, causa-nos angústia,
inconstância, dissabores e, consequentemente, a morte súbita de nossas
aspirações incompreendidas.
E o,
"Cogito, ergo sum", do imortal filósofo francês, René Descartes (1596
- 1650), ao duvidar de sua própria existência, também nos apresenta a inquietação
maior de sua conclusão: se penso, tenho conhecimento e, portanto, em minha
consciência, existo!
* * *
SER HUMANO, SER COMPLEXO E MARAVILHOSO!!
ResponderExcluirIMAGEM DE DEUS!!!
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