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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Filosofia d'Alma



As filosofias ensinam a importância de perceber a si mesmo, não como mero expectador da carne humana, morna, mas como um conceito de existência ampliado, o que causa prazer ou produz seu elo antagônico.


Entender, compreender, buscar, acima de qualquer concepção são verbos contingenciais, sem os quais o espírito humano cairia no vazio do não pensar. Tais “estados verbais” são os resultados das descargas que compõem a matéria e perfuram a alma. Afinal, seríamos diferentes se fôssemos abstraídos das profundas durezas e arrebatamentos da carne? Ou existiria algum modo ou um estado de simplesmente não o pensar?


As trevas reproduzem-se das entranhas do pensamento. Nada tão profundo, ilusório e tão correto! A ideia de fantoches assombrados já foi lançada há muito tempo, e não há uma só boca ou mente insana que a derivação anterior não tenha originado um mundo fantasmagórico.


    Há conceitos e desafios lógicos? Algo tão explicável, palpável, porém, que seja tão impenetrável, desconcertante e irascível? Existe aqui uma semelhança plausível e digna de comparações com o inventário do maquinário da alma do homem. Assemelha-se apenas a um motor descabível e ludibriante, quando reconhecemos o peso de uma realidade desenfreada.


Existe uma corrida para e além de tudo, em que algo relativo deixa de existir. O alicerce da alma desconhecida arma-se em forma de prisão. Seria a libertação de um modo de existência tremendamente insatisfeito? Ou a retaliação da carne? A isto se segue o devaneio estupefato que surge ao fim do dia, escaldando o que de mais sólido esperneia em nossas consciências.


És sujeito? Tens gênero? Razões depreciativas? Logo, atira-te de cima de um penhasco ou morres a ferro quente! Lançarias mão de alguma sentença denunciadora do encanto do teu espírito? Ou cairia de tuas mãos a prova do elemento de morte que sangra, agora, aos teus pés?



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